
No Voo da Vida
Enquanto formos vivos
A vida rasga as horas
Num tempo sem tempo
Desde o farol infantil
Mas a vida marcha
Como ponteiros
De segundos antecipados
Numa vitalidade desconexa
São fios que se repartem
No cosmos de sentimentos
Com a dança do Sol
Surge a velhice
São rumos infinitos
Em passagens velozes
Até à chegada da transição
Onde os compassos não acabam...
Pedro Valdoy
Novembro 2011