Amar a poesia é meu destino
Vate da lira, escrevo em versos
Alegrias, tristezas e retrocessos
Do mundo poético sou paladino.
Em belos jardins, brancas açucenas
Me fazem lembrar a cândida beleza
Que há no teu rosto e na Natureza
Quando vento agita tuas melenas.
Elas são cortinas de duas janelas
Que ofuscam o brilho do mais doce
olhar
Quando ele, absorto... observa o mar.
Oceano nómade, partilha afinal...
Seus beijos, nas praias onde faz seu
leito.
Dorme no Brasil, acorda em Portugal!
© Joaquim Marques
Gaia/Porto -
PORTUGAL