
Se te assusta o temor de ter saudade,
É hora de rever teus sentimentos
E do amor que pranteias ou te invade,
Fugir em disparada, sem lamentos.
Mas se grita mais forte aquela ânsia
Do enleio que acasala corpo e alma,
No gozo mais completo, em culminância,
Declina de teus medos, desencalma.
Se há pranto no prazer que bem se quis
E dores que entremeiam alegrias,
Confia na ventura, sê feliz,
No colo duma Paz que tu querias...
Que amor é estrela-guia, como um Norte.
Saudade?... É Vida que resiste à Morte!
Sylvia Cohin
12 de agosto de 2009
Bahia - Brasil